O desemprego no Brasil recuou no trimestre encerrado em outubro, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, que engloba o período de maio a julho, segundo os mais recentes dados divulgados pelo IBGE.
Entre agosto, setembro e outubro, a taxa de desemprego no Brasil chegou a 8,3%, queda de 0,8 ponto percentual entre um trimestre e outro, e de quase 4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
É também, segundo o instituto, a menor taxa para o período desde 2014.
De acordo com as projeções do IBGE, a taxa de 8,3% de desocupação equivale a um contingente de 9 milhões pessoas em busca de emprego. O contingente de pessoas ocupadas no país beira 100 milhões de pessoas, mas a taxa de informalidade continua alta.
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O IBGE considera como informal o trabalhador do setor privado sem carteira assinada, o trabalhador doméstico sem carteira assinada e aquele que atua por conta própria ou como empregador sem CNPJ, além da pessoa que ajuda um amigo ou um parente em determinada atividade profissional.
Vale destacar em relação aos números recém-divulgados pelo IBGE o valor do rendimento real habitual, que chegou a R$ 2.754, um crescimento médio de 4,7% em relação ao valor registrado no mesmo período do ano passado.