Flávio de Castro Sousa, fotógrafo brasileiro desaparecido em Paris desde o dia 26 de novembro, foi incluído na Difusão Amarela da Interpol nesta quarta-feira (4). A inclusão na lista visa alertar as autoridades dos países membros para ajudar a localizar pessoas desaparecidas. A medida foi solicitada pela Polícia Federal brasileira, com o objetivo de intensificar as buscas pelo profissional.
Flávio, morador de Belo Horizonte, estava em Paris a trabalho desde o início de novembro e tinha um voo programado para retornar ao Brasil no dia do desaparecimento. Ele foi visto pela última vez em um apartamento de aluguel na Rue des Reculettes. Embora tenha feito o check-in para o voo, Flávio não embarcou.
Investigações em andamento e buscas ampliadas
Na terça-feira (3), as malas de Flávio foram abertas e examinadas por representantes da embaixada brasileira e autoridades locais, mas nada de relevante foi encontrado. Seu celular e notebook também foram localizados, mas permanecem bloqueados e serão enviados ao Brasil para uma análise mais aprofundada.
Antes de desaparecer, Flávio enviou uma mensagem a um amigo francês relatando um incidente curioso em que caiu em uma ilha do rio Sena e foi socorrido pelos bombeiros. Ele também expressou preocupação sobre sua viagem de volta ao Brasil, mencionando que havia ficado preso em um hospital aguardando um médico.
As buscas na França foram ampliadas pela polícia local, que investigou necrotérios e hospitais, incluindo unidades psiquiátricas, mas até o momento sem sucesso. A inclusão de Flávio na Difusão Amarela da Interpol amplia o alcance das investigações e envolve autoridades internacionais no esforço para encontrá-lo.
Amigos e familiares de Flávio aguardam por novidades, confiantes no trabalho das equipes de investigação tanto no Brasil quanto na França.