Desde o lançamento da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), em julho de 2022, já são 20 milhões de brasileiros que realizaram a emissão do novo modelo, conforme divulgado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nesta segunda-feira (10). A CIN, que substituirá o antigo Registro Geral (RG), é válida em todo o território nacional e já está sendo considerada uma inovação para facilitar a vida dos cidadãos e garantir mais segurança nas transações digitais e no acesso a serviços públicos.
Até agora, os estados com os maiores números de emissões da CIN foram Minas Gerais, com 2,46 milhões de documentos emitidos, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 1,92 milhão, e São Paulo, com 1,91 milhão. Proporcionalmente, Piauí, Acre e Alagoas se destacaram, com altas porcentagens de sua população já com a nova identidade.
A meta do governo federal é atingir cerca de 130 milhões de emissões até 2026, com o objetivo de facilitar a vida do cidadão e modernizar a infraestrutura do país. A CIN está disponível tanto em formato físico quanto digital, com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) como identificador único, o que elimina a possibilidade de múltiplos números de identidade em diferentes estados.
A versão digital da CIN pode ser acessada por meio do aplicativo Gov.br, e o documento já conta com várias funcionalidades, como a inclusão de outros documentos pessoais, como Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Título de Eleitor. Além disso, a CIN possui um QR Code para garantir a verificação de sua autenticidade, proporcionando ainda mais segurança.
Emissão e Atualização do Documento
A primeira via da CIN é gratuita, e os cidadãos podem agendar a emissão nos institutos de identificação de cada estado. Para obter o documento, é necessário apresentar certidão de nascimento ou casamento, além do CPF, e ter a situação cadastral do CPF regularizada na Receita Federal.
A validade da CIN depende da idade do cidadão: para crianças até 12 anos incompletos, o documento tem validade de 5 anos, para cidadãos de 12 a 60 anos a validade é de 10 anos, e após os 60 anos, o documento possui validade indeterminada.
Caso o documento seja perdido ou roubado, é necessário registrar um boletim de ocorrência e solicitar a segunda via.
Com a nova CIN, os cidadãos ganham mais segurança, praticidade e acesso facilitado aos serviços públicos. Para o estudante Samuel Veiga, de 11 anos, a CIN tem sido essencial para sua participação em campeonatos esportivos e para acessar serviços médicos, destacando como a versão digital do documento tem simplificado o seu dia a dia.