A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou novas diretrizes com recomendações para a redução do consumo de sódio, visando diminuir os riscos de doenças cardiovasculares e hipertensão. A meta é limitar a ingestão diária de sódio a menos de 2 gramas, o que equivale a 5 gramas de sal (uma colher de chá rasa). Para alcançar esse objetivo, a OMS sugere a substituição do sal comum pelo sal light, a elaboração de rótulos nutricionais mais claros e a utilização de substitutos, como o cloreto de potássio (KCl).
O sal light, que contém 50% menos sódio do que o sal tradicional, tem ganhado atenção por seus benefícios à saúde, especialmente para pessoas hipertensas, já que auxilia na redução da retenção de líquidos e da pressão arterial. No entanto, o preço do sal light, que é cerca de seis vezes mais caro do que o sal comum, ainda é um desafio para sua ampla adoção. Além disso, a nutricionista Lis Proença Vieira alerta para a importância de não exagerar na quantidade de sal light, pois seu sabor pode ser menos intenso, levando as pessoas a usarem mais do que o recomendado.
Especialistas também sugerem alternativas naturais para substituir o sal comum, como o uso de ervas aromáticas, que podem realçar o sabor dos alimentos sem aumentar o consumo de sódio. Uma dessas opções é o gersal, feito a partir de sementes de gergelim, que além de saboroso, é rico em nutrientes. Outra dica é a aromatização do azeite com ervas e especiarias, o que pode adicionar sabor às refeições de maneira saudável. A redução do sódio na alimentação, aliada ao consumo de temperos frescos, é um passo importante para prevenir problemas de saúde relacionados à pressão arterial e ao sistema cardiovascular.