A Polícia Civil de São Paulo deu um grande passo no combate ao furto e roubo de celulares no estado com a realização da Operação Big Mobile, que apreendeu 10,7 mil aparelhos suspeitos de serem furtados ou roubados. Entre segunda (10) e terça-feira (11), 737 celulares foram devolvidos às vítimas, sendo 672 na capital paulista. A operação, que envolveu cerca de 3 mil policiais, teve como alvo imóveis apontados como centros de receptação de produtos furtados, com base na última localização dos aparelhos registrada por seus sistemas de rastreamento.
A operação, que já havia recuperado mais de 16 mil aparelhos nas fases anteriores, visa não apenas a recuperação dos dispositivos, mas também o combate ao crime secundário da receptação, que permite a continuidade dos roubos e furtos. De acordo com o delegado Daniel Borges, responsável pela 1ª Delegacia Seccional, a ação tem como foco desmantelar as redes de receptadores, desestimulando a prática do crime. “Se não for mais interessante para o receptor, porque ele sabe que vai cair, não será interessante para o furtador e o roubador”, afirmou o delegado.
Para garantir a devolução dos celulares, a polícia utiliza o número IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel), que funciona como um “RG” para cada aparelho. Com isso, a polícia pode cruzar os dados dos celulares recuperados com os boletins de ocorrência das vítimas. É importante que as vítimas forneçam o número IMEI no momento do registro do BO, o que facilita a identificação do aparelho. Para quem não tem o número, a operadora de telefonia ou a caixa do celular podem fornecer essa informação.
Ainda há 2 mil aparelhos que estão em processo de devolução, e as vítimas que já registraram o boletim de ocorrência devem aguardar o contato da polícia para o agendamento da devolução do dispositivo. A Polícia Civil de São Paulo pede para que as pessoas não procurem as delegacias, pois o contato será feito diretamente pelos meios fornecidos no BO.