O custo da cesta básica na região de Campinas registrou um aumento de 2,38% em fevereiro de 2025, alcançando R$ 772,11. Esse aumento foi impulsionado pela alta de três dos 13 itens analisados pelo Observatório PUC-Campinas: tomate, café e carne. Embora apenas esses três produtos tenham apresentado elevação, eles possuem grande peso no total da cesta básica, com a carne representando 38,31%, o tomate 9,60% e o café 4,82%.
Em comparação com o mês de janeiro, o aumento de R$ 18,00 na cesta básica representa uma alta acumulada de 3,83% nos dois primeiros meses de 2025. Quando analisada em relação ao salário mínimo de R$ 1.518, o valor da cesta básica compromete 50,8% do rendimento de um trabalhador, destacando a pressão sobre o orçamento familiar.
Se considerarmos uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças), o custo com alimentação chegaria a R$ 2.316,32, levando em conta a necessidade de três cestas básicas para atender às necessidades alimentares de todos.
Em termos de comparação nacional, a cesta básica de Campinas ocupa a 5ª posição no ranking das capitais brasileiras mais caras, empatada com Brasília (DF), com o valor de R$ 772,00. A cidade está atrás apenas de São Paulo (R$ 861), Rio de Janeiro (R$ 815) e Florianópolis (R$ 808).
Distribuição dos Custos da Cesta Básica:
- Açúcar: 3 kg
- Arroz: 3 kg
- Café: 600g
- Farinha: 1,5 kg
- Feijão: 4,5 kg
- Leite: 7,5 litros
- Manteiga: 750g
- Óleo: 750ml
- Banana: 90 unidades
- Batata: 6 kg
- Carne: 6 kg
- Pão francês: 6 kg
- Tomate: 9 kg
A pesquisa do Observatório PUC-Campinas monitora mensalmente os preços desses itens em supermercados da cidade desde setembro de 2022, utilizando a mesma metodologia empregada pelo Dieese. Os dados são coletados entre a segunda e terceira semana de cada mês, sempre no mesmo dia, para evitar distorções causadas por promoções sazonais.
