O vereador de Santa Bárbara d’Oeste, Felipe Corá, protocolou, nesta segunda-feira (17), o Projeto de Resolução nº 02/2025, que propõe a criação da Frente Parlamentar Contra a Instalação de Pedágio na SP-304, na Câmara Municipal de Santa Bárbara d’Oeste. A iniciativa visa mobilizar autoridades e a sociedade civil contra a instalação de uma praça de pedágio no trecho da rodovia que afeta diretamente os moradores da cidade e região. A medida busca reunir esforços para impedir a cobrança, que tem gerado grande preocupação entre os cidadãos.
O projeto prevê que a Frente Parlamentar terá caráter suprapartidário e será composta por cinco vereadores, respeitando a representatividade partidária da Câmara Municipal. Além dos parlamentares, representantes de entidades, movimentos sociais e órgãos públicos poderão atuar como colaboradores, contribuindo para fortalecer a mobilização contra a implantação do pedágio na rodovia.
Entre as ações previstas pela Frente Parlamentar estão a realização de audiências públicas e debates para discutir os impactos da cobrança, o envio de ofícios e requerimentos aos órgãos competentes solicitando estudos detalhados sobre a viabilidade do pedágio, além de mobilizar deputados estaduais e federais na defesa dos interesses da população local. A Frente também promoverá campanhas de conscientização sobre os efeitos econômicos e sociais do pedágio e apresentará alternativas para a gestão da rodovia.
O projeto inclui ainda a criação de um site oficial, www.sp304sempedagio.com, que será o canal de comunicação da Frente Parlamentar. A plataforma permitirá que a população se mantenha informada, acompanhe o andamento das ações e manifeste sua opinião sobre o tema.
A instalação do pedágio na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) tem causado grande preocupação entre moradores e setores produtivos da região, com a possibilidade de aumento significativo nos custos de transporte. Para o vereador Felipe Corá, a medida afetaria trabalhadores, estudantes e o comércio local. “O pedágio representaria um impacto direto na economia, dificultando o acesso de milhares de barbarenses ao trabalho, à educação e aos serviços de saúde. Precisamos unir forças para impedir essa cobrança injusta”, afirmou o parlamentar. O projeto agora segue para análise e votação na Câmara Municipal.