O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) alertou, nesta quarta-feira (19), sobre a circulação de sites falsos que oferecem inscrições para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), prevista para agosto de 2025. No entanto, as inscrições ainda não estão abertas. Esses sites falsos são criados por golpistas com o intuito de roubar dados pessoais dos candidatos e realizar cobranças indevidas, colocando em risco os usuários desavisados.
De acordo com o MGI, a pasta está tomando providências para derrubar esses sites fraudulentos, com o apoio do Centro Integrado de Segurança Cibernética do Governo Digital (Cisc GOV.BR). Esta já é a segunda vez que o ministério faz um alerta sobre golpes relacionados a este concurso, que se apresenta como o maior certame público já realizado no país. O alerta foi compartilhado nas redes sociais oficiais do ministério para informar a população sobre os riscos.
Em fevereiro deste ano, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, confirmou a realização do concurso, com a publicação do edital previsto para as próximas semanas. O edital é o documento oficial que regulamenta os detalhes do concurso e torna possível a inscrição de candidatos, sendo um requisito essencial para a realização do certame. Mesmo com a confirmação da realização do concurso, os sites falsos têm se aproveitado da expectativa da população, oferecendo falsas inscrições.
O Ministério da Gestão orienta a população a aguardar a publicação do edital e reforça que todas as informações sobre o concurso devem ser conferidas somente nos canais oficiais do MGI, como o site e redes sociais. Para proteger os cidadãos contra fraudes, o ministério disponibiliza a Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação, o Fala.BR, para o envio de denúncias sobre golpes. As denúncias podem ser feitas 24 horas por dia, e o informante pode acessar o serviço virtual usando CPF e senha do portal Gov.br.
Além disso, o ministério alertou para as consequências legais dos crimes de fraudes eletrônicas, que podem resultar em penas de reclusão de 4 a 8 anos, além de multa, caso os golpistas sejam identificados e processados. Caso o crime envolva vítimas idosas ou vulneráveis, a pena pode ser aumentada em um terço.
A primeira edição do CPNU, realizada em 2024, registrou 2,1 milhões de inscrições, com quase 1 milhão de candidatos presentes nos dois turnos de provas, realizadas em 228 cidades. A nova edição, sem data definida, ainda não tem confirmação dos órgãos que participarão do concurso, mas a expectativa de participação é alta.