A Polícia Civil de Paulínia (SP) instaurou um inquérito na quinta-feira (20) para investigar as causas da explosão de um caminhão de combustível, que resultou na morte de um homem de 71 anos e deixou outras duas pessoas gravemente feridas. O acidente ocorreu na tarde de quarta-feira (19), durante o processo de carregamento de etanol, com destino ao Rio de Janeiro. Entre as hipóteses investigadas pela polícia estão o uso de celular no local e possíveis problemas no aterramento do caminhão.
De acordo com o delegado Roney de Carvalho Barbosa Lima, o uso de celular próximo ao caminhão é uma das linhas de investigação. “Quando o etanol é transportado, ele emite vapores extremamente inflamáveis. Caso um celular tenha sido utilizado próximo ao local, isso poderia ter causado a ignição do vapor e gerado a explosão”, explicou o delegado. Além disso, outra hipótese considerada é um possível problema no aterramento do caminhão, o que poderia ter provocado uma faísca devido à eletricidade estática, resultando na tragédia.
O acidente, que não foi registrado por câmeras de monitoramento no local, gerou grande repercussão. O homem de 71 anos, que estava no local, foi socorrido e levado ao HC da Unicamp, mas não resistiu aos ferimentos. O motorista de 46 anos e outro trabalhador de 27 anos continuam internados no Hospital Municipal de Paulínia. O estado de saúde das vítimas é grave, e a polícia aguarda a alta para colher depoimentos que possam ajudar na elucidação do caso.
Em nota, a distribuidora responsável pela carga de etanol afirmou que as causas do acidente estão sendo investigadas e que todos os procedimentos de segurança estavam sendo seguidos no momento da explosão. A empresa também ressaltou que o terminal de armazenamento possui todas as licenças necessárias e está em conformidade com as regulamentações de segurança, incluindo um sistema de combate a incêndios. A investigação continua, e a polícia ouvirá, em breve, os depoimentos das vítimas e representantes da transportadora.
