O estado de São Paulo está prestes a alcançar 300 mil casos confirmados de dengue desde o início de 2025, com 296.143 registros até esta sexta-feira (21), de acordo com o Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde. Entre os infectados, 273 pessoas faleceram e 545 desenvolveram formas graves da doença. Além disso, 465 óbitos ainda estão sendo investigados.
Apesar do número alarmante, a última semana (de 16 a 21 de março) registrou uma queda considerável nos casos confirmados, com apenas 3.224 novos diagnósticos — o menor número desde o início do ano. Além disso, não houve registros de óbitos nessa semana. Na semana anterior (de 9 a 15 de março), o estado havia registrado 18.586 casos e dois óbitos.
A região de São José do Rio Preto lidera o número de óbitos, com 86 mortes, seguida por Ribeirão Preto e Campinas, com 34 mortes cada. Já a maior incidência de casos por 100 mil habitantes é observada em São José do Rio Preto (4,4 mil), Araçatuba (3,2 mil) e Araraquara (2,3 mil).
Em uma tentativa de combater a desinformação e conscientizar a população sobre os riscos da dengue, o governo de São Paulo iniciou neste sábado (22) uma ação de conscientização. Até o dia 31 de março, uma cabine interativa estará instalada em cinco comunidades da capital paulista: Heliópolis, São João, Cantinho do Céu, Paraisópolis e Jardim Planalto. O objetivo é esclarecer dúvidas sobre os sintomas, tratamentos e a vacinação oferecida pelo SUS, além de combater as fake news relacionadas à doença.
Os principais sintomas da dengue incluem febre alta, dor atrás dos olhos, dores no corpo e articulações, manchas avermelhadas na pele, coceira e náuseas. A prevenção é fundamental, e a população é orientada a eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.