O Vaticano confirmou, nesta segunda-feira (21), a morte do Papa Francisco aos 88 anos. De acordo com o atestado de óbito assinado pelo médico do Vaticano, Andrea Arcangeli, a causa foi um acidente vascular cerebral (AVC) seguido de falência cardíaca.
Francisco, o primeiro papa latino-americano da história, deixa um legado de 12 anos à frente da Igreja Católica. Ele faleceu na residência de Santa Marta, no Vaticano.
Segundo o Ministério da Saúde, o AVC é uma das principais causas de morte no mundo. A condição ocorre quando vasos sanguíneos que irrigam o cérebro se rompem ou entopem, causando a paralisação da área cerebral afetada.
O neurologista Eli Faria Evaristo, da Sociedade Brasileira de AVC, explica que existem dois tipos principais:
- AVC isquêmico, o mais comum, que ocorre por obstrução de uma artéria;
- AVC hemorrágico, mais raro, mas mais perigoso, causado pelo rompimento de um vaso cerebral.
O especialista ressalta a importância do atendimento rápido. Quanto antes o paciente recebe cuidados, maiores são as chances de recuperação.
Para reconhecer os sinais de um AVC, o método “SAMU” pode ajudar:
- Sorrir, para ver se há assimetria no rosto;
- Abraçar, checando fraqueza nos braços;
- Música, verificando se a fala está compreensível;
- E em caso de suspeita, agir com Urgência, buscando atendimento médico imediato.
Os principais sintomas de AVC são: confusão mental, dificuldade para falar ou entender, alterações na visão, tontura, dor de cabeça súbita, perda de equilíbrio e formigamento em um lado do corpo.
Fatores de risco incluem: pressão alta, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, sedentarismo, uso excessivo de álcool, obesidade, idade avançada e histórico familiar.
A morte do Papa Francisco comove fiéis em todo o mundo e acende novamente o alerta para os cuidados com a saúde cardiovascular, especialmente entre os idosos.