Com o aumento significativo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, o uso de máscaras, uma prática amplamente adotada durante a pandemia de Covid-19, volta a ser recomendado como uma medida eficaz para prevenir a disseminação de doenças respiratórias, incluindo a gripe.
Leonardo Bastos, coordenador do InfoGripe da Fiocruz, destaca que a máscara tem se mostrado extremamente eficiente na prevenção de infecções respiratórias. Para ele, o uso da máscara é essencial, especialmente quando a pessoa apresenta sintomas respiratórios. “A máscara é até mais eficiente quanto a outros vírus, né, porque era para Covid. Então, é muito recomendável, é muito desejável que se a pessoa está com sintomas respiratórios, que ela use máscara para evitar passar para outras pessoas”, afirma o especialista.
Além disso, Bastos reforça que o uso de máscaras deveria ser incorporado como uma prática cultural, principalmente quando uma pessoa apresenta sintomas de doenças respiratórias. Ele destaca que, ao proteger o indivíduo, a máscara também contribui para a proteção coletiva, evitando a propagação de doenças transmissíveis pelo ar.
“O uso da máscara deveria ser algo cultural, porque a gente evita a transmissão de doenças infecciosas e transmissíveis pelo ar. O vírus passa de uma pessoa para outra dessa forma, então a máscara tem um papel fundamental nessa proteção”, explica.
Essa recomendação ganha maior relevância diante dos alarmantes dados da Fiocruz, que apontam um aumento de 164% nas internações por SRAG. Com esse cenário, especialistas reforçam a necessidade de adotar medidas preventivas eficazes, como o uso de máscaras, para conter a disseminação de doenças respiratórias no país.