O garoto que teve seu cartaz barrado no jogo desta quinta-feira, (6), entre Palmeiras e Coritiba, no Allianz Parque, recebeu uma camisa de Rony. Um vídeo viralizou nas redes sociais de um adulto argumentando com o PM, que cumprem a determinação de proibir a entrada de cartazes. Logo depois, o garoto começa a chorar.
Já tivemos outros casos como este acontecendo nos estádios paulistas. Em junho, a Secretária de Segurança Pública de São Paulo reforçou que a PM segue a lei ao proibir a entrada de cartazes:
A Polícia Militar esclarece que em posse de suas atribuições legais cumpre o que determina a Lei Federal nº 10.671/03, Lei Estadual nº 9470/96 e a Resolução da Secretaria da Segurança Pública/SP nº 122/85, que vedam a entrada de objetos, como papel, garrafas, fogos de artifício, armas de fogo ou branca em estádios de futebol do Estado de São Paulo.”
Por outro lado, o Estatuto do Torcedor, diz no Artigo 13-A que uma das condições de acesso e permanência é “não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobos”. Entretanto, no caso do garoto, o cartaz tinha uma mensagem pedindo uma camisa para Rony.
O camisa 10 palmeirense marcou um dos quatro gols da goleada Alviverde por 4 a 0 e ao término do jogo, deu um final feliz para essa história, o atacante foi até a arquibancada e presentou o torcedor mirim com sua camisa, que o garoto tanto queria.