O IBGE começou a realizar o censo demográfico há três meses e, nesse período, já contou 136 milhões de pessoas, o que equivale a quase 64% de uma população estimada em 213 milhões de pessoas.
Dados do terceiro balanço divulgado pelo instituto, desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 31 de outubro, foram recenseadas 136.022.192 pessoas, em 47.740.071 domicílios no país.
Destas, 31,7% estavam na região Nordeste, 38,4% no Sudeste, 14% no Sul, 8,9% no Norte e 7% no Centro-Oeste.
Ainda segundo o IBGE, o estado mais adiantado em termos de população recenseada até o final de outubro em relação à população estimada é o Piauí, com taxa de 86%; Sergipe, Rio Grande do Norte e Alagoas aparecem na sequência e também já superam a marca de 80% da população recenseada.
Já o Mato Grosso é o estado com o menor índice, 42,7%. É também a única unidade da federação que não recenseou ao menos metade da população.
Considerando os números nacionais, até o momento, 48 em cada 100 pessoas da população recenseada são homens e 52%, mulheres.
Outro destaque do terceiro balanço do Censo 2022 é sobre a contagem, até o momento, 1.230.778 de indígenas e 1.009.778 quilombolas em todo território nacional.
Nestes três meses de trabalho, 2,33% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que ainda deve ser reduzido até o final da operação.
O IBGE está enfrentando dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais. Em todo o país, o instituto conta, atualmente conta cerca de 90 mil e 500 recenseadores em ação, metade do total de vagas disponíveis.
O estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso.