As retiradas líquidas atingiram 11 bilhões de reais – a maior para os meses de outubro desde o início da série histórica, em 1995.
Foram 302 bilhões em depósitos, enquanto os saques somaram 313 bilhões, em valores nominais, sem atualização pela inflação.
Durante este ano, em apenas um mês a poupança recebeu mais depósitos – em maio – quando o saldo captado ficou positivo em 3 bilhões e 500 mil reaisl.
Especialistas consideram que a inflação, que atingiu a casa de dois dígitos, é responsável pelo volume de saques maior do que depósitos na aplicação mais popular do país.
Também destacam que a Selic em alta – a taxa básica de juros está em 13,75% ao ano – desestimula os investimentos na poupança que remunera, hoje, apenas SEIS,17% ao ano + TR, bem menos do que outros tipos de aplicações de renda fixa.
Sem contar o endividamento das famílias, que muitas vezes, exige recorrer ao dinheiro guardado para saldar compromissos assumidos em financiamentos ou parcelamentos em cartões de crédito.