O quarto filme da franquia principal, “Ghostbusters: Apocalipse de gelo”, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (11), apresentando uma mistura de comédia, terror e ficção científica que diverte, mas não mantém o mesmo nível de qualidade dos episódios anteriores.
O filme, dirigido por Jason Reitman, filho do diretor lendário dos dois primeiros filmes, traz de volta a famosa equipe dos Caça-Fantasmas em uma nova aventura. No entanto, mesmo com grande potencial, o longa não consegue manter a mesma harmonia encontrada em seu antecessor, “Ghostbusters: Mais Além”, lançado em 2021.
A trama segue a família Spengler, liderada por Callie (Carrie Coon), que assume o legado dos Caça-Fantasmas após os eventos do filme anterior. Auxiliados pelo ex-professor e agora namorado de Callie, Gary Grooberson (Paul Rudd), eles enfrentam diversas atividades paranormais em Nova York, incluindo a ameaça de um espectro que deseja congelar toda a cidade.
No entanto, “Apocalipse de gelo” escorrega ao usar a nostalgia dos filmes anteriores de forma menos inspirada, além de apresentar uma série de mini-histórias que acabam diminuindo o ritmo da trama. O filme também falha no humor, com piadas que não funcionam na maioria das vezes.
O destaque do elenco fica por conta da atuação de McKenna Grace, que interpreta a neta de Egon Spengler e consegue imitar bem os trejeitos do ator Harold Ramis. Por outro lado, Bill Murray tem uma participação fraca e preguiçosa, enquanto Dan Aykroyd, Ernie Hudson e Annie Potts ainda demonstram vontade em seus papéis.
No geral, “Ghostbusters: Apocalipse de gelo” pode divertir os fãs da franquia, mas não consegue alcançar o mesmo sucesso do filme anterior. A cena pós-crédito também decepciona, mostrando que as coisas mudaram e não foram para melhor.