Para muitos, pizza, bolos, pães e massas são verdadeiros prazeres gastronômicos. Porém, para uma parcela da população, o consumo desses alimentos pode desencadear sintomas desagradáveis como dor de estômago e náusea, entre outros. O culpado? O glúten.
O número de pessoas intolerantes vem aumentando significativamente nos últimos anos, como aponta uma meta-análise de 2020. Essa tendência não se restringe a um único país, como a Finlândia, mas é uma realidade global.
O glúten, presente no trigo, cevada, centeio e seus derivados, é uma proteína que confere elasticidade às massas. No entanto, para algumas pessoas, essa proteína pode desencadear reações adversas.
Existem três tipos principais de intolerância ao trigo. A alergia ao trigo, mais comum em crianças, pode causar sintomas como coceira, inchaço e até mesmo dificuldade respiratória. Já a sensibilidade não celíaca ao glúten, mais difícil de ser diagnosticada, pode manifestar-se em adultos com sintomas gastrointestinais como dor abdominal e diarreia.
Por fim, a doença celíaca, forma mais grave de intolerância ao glúten, é uma doença autoimune que afeta o intestino delgado, levando a uma série de complicações de saúde.
Para diagnosticar a intolerância ao glúten, são realizados exames de anticorpos no sangue. No entanto, os sintomas muitas vezes não são específicos, o que pode dificultar o diagnóstico, especialmente em adultos.
A única forma eficaz de tratar a intolerância ao glúten é evitar alimentos que contenham essa proteína. Produtos sem glúten, como milho, arroz, quinoa e aveia não contaminada, são alternativas para quem precisa seguir essa dieta.
Apesar de não ser prejudicial para a maioria das pessoas, é importante estar atento aos sintomas e, em caso de dúvida, procurar orientação médica para um diagnóstico correto e um tratamento adequado.